13 de agosto de 2011

Batistuta nega boatos, mas admite dores: "pedi para cortar minha perna"
12 de agosto de 2011 17h45 atualizado às 18h23

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 . Foto: Getty Images Boatos diziam que ex-atacante não conseguia parar em pé
Foto: Getty Images
O ex-jogador argentino Gabriel Batistuta negou os boatos de que uma lesão no joelho impedia a permanência em pé por mais de 30 minutos. Entretanto, o ex-atacante afirmou que ainda sente muitas dores e que consegue levar uma vida normal graças aos tratamentos médicos a que foi submetido.
A informação de que Batistuta estaria com uma contusão muito séria foi dada por Luca Calamia, jornalista do Corriere della Sera e amigo pessoal do ex-jogador. O argentino fez questão de desmentir o repórter, mas lembrou que passou por momentos difíceis.
"Lamento a notícia, pois ela é falsa e não vejo sentido nela. Muita gente me ligou, preocupou-se, deu-me conselhos, tudo sem sentido. Tive problemas nos tornozelos quando parei de jogar. Uma vez, pedi ao médico para que cortasse minha perna. Ele me operou há três anos. Agora jogo tênis. Não posso jogar futebol, trotar ou dar um pique, mas também estou longe do que Calamia disse", afirmou Batistuta.
Além disso, o ex-jogador analisou o momento crítico que a seleção argentina está passando. Batistuta criticou duramente a postura dos jogadores do país, dizendo que a falta de humildade é a principal causa para os recentes fracassos da Argentina nas competições internacionais.
"Continuamos pensando que somos os melhores e a realidade não diz isso. A primeira coisa é saber onde estamos parados para reconhecer nossas virtudes e erros. Precisamos traçar metas para ser campeões do mundo e ter uma continuidade de primeiro nível. Acho que não somos os melhores e não estamos nem perto disso", concluiu o ex-atacante.
Batistuta tem 42 anos e encerrou a carreira como jogador profissional em 2005. O argentino é o maior artilheiro da seleção de seu país, com 56 gols marcados, e teve passagem marcante pela Roma, onde foi campeão italiano.
Recentemente, o ex-jogador foi cogitado para assumir funções administrativas na seleção argentina, mas não foi procurado pela Federação de Futebol oficialmente.

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